Tipos de abuso sexual


  •         Pedofilia
  •         Violação
  •         Assédio sexual
  •         Exploração sexual profissional






Ø Pedofilia

A Pedofilia é feita por alguém que sofre de parafilia , onde a pessoa apresenta fantasia e excitação sexual intensa com crianças pré-púberes, com sentimentos de angústia e sofrimento. O abusador tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos mais velho que a vítima.
O abuso ocorre em todas as classes sociais, raças e níveis educacionais.  




 ü     Existem 4 faixas etárias de abusadores:

  •   Jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com as suas vítimas.
  •  Adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam os seus filhos ou os dos seus amigos e vizinhos.
  •   Pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram de algum stress ou alguma perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afecte o Sistema Nervoso Central.
  •   Pessoa que não se importam da idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores por toda uma vida.







Ø Violação

A violação é constranger a mulher à conjunção carnal, mediante de violência ou grave ameaça.
O violador é sempre um homem e tem sentimentos odiosos em relação às mulheres, sentimentos de inadequação e insegurança em relação a sua performance sexual. Pode apresentar desvios sexuais como o sadismo ou anormalidades genéticas com tendências à agressividade.
A vítima normalmente é estigmatizada, havendo uma tendência social de acusá-la directa ou indirectamente por ter provocado a violação.
Muitas vezes, pode sentir que a violação não foi uma violação, mas que foi uma atitude permitida por ela e de sua responsabilidade.
Tal atitude dificulta a denunciação do crime.
Os sentimentos de baixo auto-estima, culpa, vergonha, fobias, tristeza e desmotivação são comuns.
O tratamento da vítima consiste em fasê-la tomar consciência de que a violação foi um ataque sexual, um crime, envolvendo uma pessoa conhecida ou mesmo uma pessoa desconhecida com a qual a vítima possa ter marcado um encontro às escuras.







 ØAssédio sexual

O Assédio Sexual inclui uma aproximação sexual não bem-vinda, uma solicitação de favores sexuais ou qualquer conduta física ou verbal de natureza sexual.
Existem leis que protegem as pessoas de preconceitos sexuais, tomando-se por base tais situações.
O tratamento para essas vítimas consiste em ajudá-las a tomar medidas legais contra o violador, treinando-as para identificar quando estão sendo submetidas a esse tipo de abuso.






ü  Existem dois tipos de actos:

  •          Quando existe uma pressão sobre a vítima para esta prestar algum favor sexual ou se submeter de alguma forma por estar hierarquicamente abaixo ao abusador.



  •          Quando há uma pressão para a vítima sentir-se num ambiente desagradável por ser de sexo específico. Por exemplo, uma mulher ser hostilizada ou não bem-vinda por ser uma mulher num determinado ambiente de trabalho, fazendo com que se sinta tão mal a ponto de ter de abandonar o emprego ou permanecer nele com sofrimento.








 ØExploração sexual profissional

A Exploração Sexual Profissional ocorre quando há algum tipo de envolvimento sexual entre uma pessoa que está prestando algum serviço e um indivíduo que procurou a sua ajuda profissional.
Pode ocorrer em todos os relacionamentos profissionais nos quais haja algum tipo de poder de um indivíduo sobre o outro. Exemplos são relações como a do médico -paciente, psicólogo -paciente, advogado -cliente, professor -aluno e clérigo -paroquiano.
Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes já são citadas no juramento de Restrições à intimidade sexual entre profissionais da área médica e pacientes são já citadas no juramento de Hipócrates, que data quatrocentos anos antes de Cristo, proibindo esse tipo de actividade sexual.
Actualmente, tanto o código de ética médica como o código dos psicólogos têmos mesmos princípios, considerando seríssimos os danos causados ao paciente.
É sempre muito difícil tratar de um paciente que foi explorado por um médico ou terapeuta. Há uma incapacidade da vítima para confiar novamente, impossibilitando a aliança terapêutica, extremamente necessária para desenvolver o relacionamento saudável médico -paciente e a obtenção de sucesso no tratamento.